A ilusão de quem cheira como espírito adolescente

Um retrato de Zorokim

Sinopse

Zorokim, um jovem negro que se sente adolescente, age como tudo estivesse normal e vive sua vida de rei tranquilamente. Mas em um determinado momento, sua vida nunca mais será a mesma, pois ele passará a ter atitudes que um simples deprimente tem na vida. Essa história pode ser o retrato de SUA vida (talvez) e pode levá-lo a lugares inimaginavéis, mas também "baseia" [aspas não inclusas na sinopse original] na história do próprio autor (que sou eu) que descreve sua história adolescente de maneira poética. É uma mistura de drama, fantasia, ficção científica e tragédia. Por quê? Vocês irão saber.


Notas do Vox

Infelizmente (ou felizmente) o livro nunca foi terminado e ficou restringido apenas aos quadrinhos de onde foram originados. Aqui estão apenas os capítulos 1, 2, 3, 7 e 8, manuscritos retirados do Wattpad, por conta da conta no DeviantArt ter sido deletada pelo autor e nunca mais encontrada. Garanto a vocês que os quadrinhos, por mais amadores que estejam, estão mil vezes melhores que o que está escrito aqui.

Escrito e "publicado" entre 15 de setembro de 2017 e 17 de fevereiro de 2018. Apenas a obra de um adolescente de 14 anos, vísivel na escrita, no conteúdo, com a mente ainda em construção e com ideias extremas e distorcidas. Aetates differentes. Só de lembrar dessa época cringe me causa sensações estranhas. Os textos não representam a visão atual do autor. Por mim, eu faria inúmeras mudanças, fora deletar esse livro pra sempre, pra que nunca mais seja lido. Provavelmente depois vou fazer isso. Por enquanto, fica arquivado por questão de documentar meus "inícios". Leia por própria conta e risco.

Todos nós já tivemos nossa fase cringe, seja meio cringe, muito cringe, ou cringe ao nível extremo.

P.S. É possível que Zorokim reapareça em livros futuros, mas fique avisado que possivelmente não é o mesmo dessa história. Praticamente este é apenas um rascunho ou uma versão protótipa porém certamente não ideal.

DISCLAIMER: Contém referências à homofobia, suicídio, self-insert, tortura, gore, otaco fedido, momentos "im 12 and this is deep", Star Wars, Illuminatti, gooner material, furos de roteiro/retcon, repetições e explicações desnecessárias, CAPS LOCK's desnecessários, vikings, Skyrim, JoJo referências antes de sequer saber a existência de JoJo, Holocausto, genocídio, Slenderman, Minecraft, estereótipos de países, esquizofrenia, escravidão etc.

Capítulo 1    Guerra de Reis

Capítulo 2    A Criação de Zord

Capítulo 3    A Queda de Zord

Capítulo 7    A Paciência Esgotou ou O Novo Império Galáctico - parte 2

Capítulo 8    Porque Violência gera Violência

Capítulo 1    Guerra de Reis

Ano 1214 d.C. Houve uma guerra no castelo do rei Davi, e o exército dele era menor do que o de seu inimigo. Por isso ele precisava de ajuda. Ele chamou alguém em quem confiava muito.

—Zorokim, nós precisamos de você!

Zorokim era um guerreiro forte e inteligente, morava na dimensão Amutuyi ("que estranho" em cingalês) e como ele estava sem nada pra fazer...

—Cocheiro!

—Sim senhor!

—Vamos ao castelo de Davi!

—Não tão rápido Zorokim!—gritou uma voz atrás dele.

Era quem ele mais temia. Lorde Cars, o rei de Āvhāna (desafio em marata)! Ele tinha cabelos espetados, uma cicatriz no olho esquerdo (de outro ponto de vista, no olho direito) e usava um colar com uma cruz pátea.

—Eu governo tudo isso aqui! Eu tenho um nível de experiência na guerra mais elevado que o seu, portanto não vai ajudar Davi!

— AH É? ISSO É O QUE NÓS VAMOS VER!

Então Zorokim liberou uma yōdha śaktiya (traduzido do cingalês, energia gigantesca) que o tornou maior que uma girafa. Mas então faltava uma coisa pra Zorokim:

— Cadê seu exército, Zorokim?

—Só um segundo!

Mas esse "segundo" demorou mais ou menos 5 horas. 5 horas depois, ele havia voltado ao tamanho normal e trazido um viking.

—Só isso? — disse descaradamente Cars.

Mas ele esqueceu que o viking era do jogo Skyrim. Zorokim se aproximou do ouvido direito do viking e o provocou com apenas quatro palavras:

—Seu reino é lixo.

Isso foi o suficiente pra deixar o viking completamente furioso e gritar:

—FUSRODAH!

O grito fez com que Lorde Cars voasse longe pelos ares.

Zorokim não se esqueceu que deveria ajudar o rei Davi.

—Agora a gente pode ir pra Inglaterra. (para o Viking) Du kan gå ("você pode ir" em sueco).

— Ja herrn (Sim, senhor). — disse o Viking.

—Cocheiro, a carruagem está pronta?

—Sim senhor.

—E os cavalos também?

—Sim senhor.

—Por favor, não fica só falando "Sim senhor" tá bem?

—Ok.

Assim eles entraram na carruagem e foram até a floresta das árvores do Mal. Zorokim sabia como passar pelas árvores, pois seu pai era um famoso mago e descendente de elementais. Então seguindo as instruções dele, ele estendeu a mão e disse:

—Com licença, por favor.

Surpreendentemente elas se dividiram e formaram uma parede de cada lado e uma estrada plana para ele, pois ninguém nunca foi tão educado como ele. E eles passaram tranquilamente. Então Zorokim olhou para os lados pra ver se tinha alguém observando. Ele então ordenou:

—Pode subir.

Os cavalos se transformaram em dois pégasos e subiram aos ares até ficarem acima das nuvens. No meio do caminho eles encontraram o rei Davi. Eles correram e se abraçaram como amigos. Eles não se viam há muito tempo. Eles andaram e foram conversando pelo caminho até que Zorokim foi direto ao assunto:

—Quem é o país que está tentando ir contra você?

—A França. Poderia me ajudar trazendo seu exército para se juntar ao meu, e assim derrotar Filipe II com nosso exército gigantesco?

—Claro. Vou chamá-los.

Então ele tocou a trombeta e de repente apareceram nos céus um enorme exército de seres alados, gafanhotos humanóides e africanos guerreiros vindos de Etiópia e Egito. Eles pousaram na terra e começaram a marchar segundo a ordem de Zorokim, indo se juntar ao exército de Davi.

Lorde Cars, sabendo que Zorokim havia se unido ao rei da Inglaterra (Davi), se uniu ao rei da França (Filipe II), para enfim derrotar de uma vez por todas Zorokim. Então ele decidiu que eles deveriam se encontrar num lugar onde havia um rio chamado Nkewa (divisão em igbo) que dividia duas colinas nas quais ficariam de um lado o exército dele e de Filipe II e do outro lado o exército de Zorokim e Davi.

—Meu exército contra o seu! —gritou Cars.

—Óbvio né porque senão nós não estaríamos aqui. Uma guerra precisa de um guerreiro que lidera o exército e de outro guerreiro que irá contra esse exército, liderando o seu próprio...

—JÁ CHEGA! Vamos à guerra! Homens de Āvhāna levantai-vos e acabem com eles, pois o SENHOR Deus está do nosso lado!

—Do seu lado? —disse Davi— Deus está do NOSSO lado!

—CLARO QUE NÃO, ELE ESTÁ DO NOSSO LADO!

—DO NOSSO LADO, NÃO DO SEU!

E antes de começar a batalha, eles já estavam provocando um ao outro. Aí um dos soldados gritou:

—Basta! Vós sois homens fortes ou sois como cachorros que provocam um ao outro latindo? Vamos logo ao que interessa! Vamos lutar!

Então todo o exército de ambos os lados gritou de maneira que o mundo todo soubesse que a guerra começou e correram com a velocidade de milhares de cavalos numa corrida e com a força de milhares de touros furiosos numa tourada. Ouviramsons de tiros, espadas, gritos masculinos e houve sangue pra todo o lado. Foi uma guerra sangrenta e arriscada, mas Zorokim e Davi lideraram o exército e a batalha com maestria.

Vendo que a vitória havia sido entregue aos seus inimigos e vendo também que o exército deles era maior que o dele e de Filipe, Lorde Cars resolveu dar a ordem de recuo aos seus soldados e todos eles foram embora, se sentindo derrotados, porém não mortos. Então naquele dia, eles comemoraram a vitória de Zorokim e Davi com música e dança, pois Deus realmente estava do lado deles.

No dia seguinte, Zorokim disse consigo mesmo:

—Mano, vou domar um mamute.

Então ele encontrou uma ponte mágica que levava ao país da pré-história, ajustou o tempo para cinco milhões de anos atrás e atravessou a ponte. Chegando lá, encontrou logo um mamute gigante da espécie Mammuthus imperator que usava uma coroa amarela, uma máscara roxa, uma manta púrpura, tinha chifres vermelhas e presas também vermelhas, pequenas manchas que cobriam o torso todo. Então, para surpresa de Zorokim, o mamute disse com voz grossa:

—Estou pronto para servi-lo, senhor.

Desde então, eles foram amigos e tiveram uma relação de mestre e servo. Eles decidiram atravessar a ponte mágica do presente. Mas não notaram que a placa escrita "TEMPO PRESENTE" estava por cima da placa escrita "TEMPO FUTURO". Assim eles sem saber viram o que iria acontecer no futuro. Depois descobriram um portal que levava a um planeta não descoberto. Entrando nele, encontraram uma vizinhança numa montanha. Ao se aproximarem dela, viram várias mulheres correndo em direção de Zorokim. Elas eram bonitas, meio gordinhas, com cabelos e roupas vermelhas e eram morenas. Elas gritavam pra ele pedindo pra passar a noite com elas porque elas tinham ouvido falar da vitória dele na batalha de Bouvines. A princípio ele aceitou a proposta delas e foi na direção delas, porém ele ouviu na cabeça dele uma voz:

—Tenha cuidado com a mulher devassa. — Era a voz de Salomão.

—Ok. Vem comigo, Mamute.

Eles entraram no portal e voltaram para casa. Quando ele foi ver a placa da entrada, estava escrito: "Mahila Grah" que significa planeta das mulheres em híndi. Enquanto Zorokim estava entrando, Davi estava saindo do portal. Aí as mulheres gritaram mais alto ainda e vieram das casas mais mulheres. Elas o agarraram com muita força e amor e o levaram para a casa delas.

Porém algumas horas depois, tudo começou a desabar e perder a cor. Por quê?

—Zorokim! —Gritou Davi desesperado de dentro do portal.

—O que foi? O que aconteceu?

—Essas mulheres são filhas de Satanás! Elas me agarraram e me trouxeram pra casa delas. Eu achei que ia ser legal, mas depois elas caíram em cima de mim na cama e quando eu me virei pra ver o rosto delas, não era mais bonito e sensual, era assustador! Tinham dentes afiados e grandes e os olhos delas eram hipnotizantes e ao mesmo tempo aterrorizantes! Eu consegui escapar com sorte, mas agora elas estão tentando me matar!

Nessa hora, pela primeira vez, a verdadeira ira de Zorokim se acendeu dentro dele e ele se sentiu como se um fogo gigante queimasse o coração dele. Ele explodiu de raiva e logo executou seu primeiro plano sombrio:

—Abadom, chame Samael, o anjo da doença.

—Sim senhor.

Samael saiu de sua casa infernal para comparecer a presença de Zorokim.

—Chamaste-me?

—Sim.

Então Zorokim pegou uma flor gigante chamada "rosa do deserto" (ou cientificamente "Adenium obesum") e a entregou a Samael, dizendo:

—Leve isso a Mahila Grah pelo portal mágico que está fora em frente ao palácio. Diga-lhes: "Zorokim trouxe isto a vós como presente.".

Samael, levando sua caveira voadora e a flor estranha, foi até o portal, entrou nele, voou com o auxílio da caveira e chegou até o prostíbulo das mulheres. Ele entregou a flor a elas e disse exatamente como Zorokim havia ordenado:

—Zorokim trouxe isto a vós como presente.

Elas, bobas do jeito que eram, pegaram a rosa do deserto e com felicidade e entusiasmo abriram as pétalas da flor. Mas elas mal sabiam que ela era uma das flores criadas por Stolas, o anjo das venenosas, o que significava que ao abrir as pétalas dela, soltaria um veneno que provocaria "insuficiência respiratória quase imediata". E foi isso que aconteceu. Sabendo que havia sobreviventes na cidade, ele incendiou a cidade e assim todas as mulheres que estavam lá morreram carbonizadas. Todas menos uma, Bárbara. Então Samael voltou ao palácio e disse:

—Teu servo fez como o senhor mandou senhor Zorokim.

—OK. Podes ir para casa.

E cada um voltou pra casa: Samael voltou para o Tártaro e Zorokim voltou pro planeta Alaidun ("chato" em ioruba). Mas depois daquele dia, ele nunca mais descansou na vida. Por quê?

No dia seguinte ele ouviu pessoas gritando: "MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE!" Ele foi até a janela e teve uma surpresa: era o povo de Alaidun se revoltando contra o seu rei, Zorokim. Eles gritavam: "MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE!" Então Zorokim teve que tomar uma atitude drástica e gritou para a multidão:

—SILÊNCIO!

E todos se calaram para ouvir o rei:

—Por que justo num sábado de manhã cês tão escandalizando na minha varanda, justamente num dia de descanso pra mim e pra vocês? O que é que cês quer?

—Você assassinou aquelas beldades do planeta Mahila Grah, nós as queremos de volta!

—E por que é que eu as devolveria a vocês se não fui eu que traí cada uma de suas esposas sem elas saberem? Além do mais, elas estão mortas, eu não tenho poder pra ressuscitar elas!

—Você pode chamar um viking, domar um mamute, ir para lugares que nós não conseguimos ir, mas não pode ressuscitar os mortos? Isso é um absurdo!

—Tá bem. Já que vocês insistem tanto, terão outras mulheres pra serem seus instrumentos de traição. PORÉM, como punição por interromperem o meu sono tranqüilo com os seus gritos escandalosos, suas filhas serão as mulheres que vocês querem. Afinal, elas são tão bonitas como aquelas mulheres, ou até mais que elas. Agora vão para casa e descansem, porque eu tô com sono e aposto que vocês estão sonolentos também.

E assim todos foram pra casa reclamando. Um tempo depois...

—"MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE!"

Dessa vez eles haviam retornado ainda em maior número e gritavam mais alto do que anteriormente: "MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE! MORTE!" Zorokim, já irritado por interromperem mais uma vez o sono dele, decidiu tomar uma atitude nunca feita por reis:

—Vocês querem morte? Então vocês terão morte! Guardas!

—Sim senhor.

—Me joguem do terraço do palácio para que eu morra!

—O QUÊ? Nós nunca faríamos isso com o senhor, o senhor é o nosso rei!

—Então eu mesmo me atirarei de lá!

E ele realmente se atirou do terraço do palácio e morreu. Mas ao morrer, ele foi rapidamente transportado para o céu da quinta dimensão. Ele pensou:

—Eu acho que me lembro esse lugar. Ei, você! Venha aqui! Onde eu estou e quem são aqueles homens da mesma cor que eu?

—Você está no céu de outra dimensão e eles são anjos, assim como eu. Oi, eu sou Madri. Aquele de armadura é Maomé. Um nome estranho para um anjo, mas tudo bem. Aquele cara bonito lá é Setmekim. Mas relaxa, ele não se impõe sobre os outros, não tem a mente soberba, ele se preocupa mais com os outros que consigo mesmo, nunca quer o que não tem, não é esnobe, etc. Aquele ali que tá lendo um livro e mesmo assim não para de falar é Dumbo. Eu e meus amigos anjos de cor castanha estamos prontos para obedecer cada uma de suas ordens. Seja bem-vindo, mestre...

— Meu nome é Zorokim. Sou filho de um grego e uma hebreia, porém eu sou africano. Nasci em Corinto, porém aos 12 anos eu fugi para o Egito, depois para a Etiópia e depois para a Nigéria. Por algum motivo, eu nasci com olhos azuis escuro e um cabelo grande (que vai até as costas), ondulado e laranja. Sinto honrado por ter vocês como família e irmãos de consideração. Então, já que vocês estão aqui para serem meus mordomos ajudantes, quero que me ajudem. Eu voltaria e governaria aquele planeta, porém eles são muito teimosos. O que eu devo fazer?

—Como rei desta dimensão, o senhor deveria destruir aquele planeta e fazer outro planeta no lugar dele. Esse planeta deve ser criado de acordo com sua vontade, os habitantes dele devem ser alegres e carismáticos, a natureza deve ser tranqüila e ao mesmo tempo muito exuberante e você pode visitá-los quando quiser para conversar com eles. Porém o senhor não deve se exaltar e desejar ser Deus. Você não quer que aconteça o mesmo que Lúcifer e seus anjos caídos.

—O que aconteceu com eles?

—Bom, o relato está em Apocalipse 12:7. "Depois houve guerra no céu. Miguel e os seus anjos lutaram contra o dragão, que combateu junto com os seus anjos. Mas o dragão foi vencido, e por isso ele e os seus anjos não puderam mais ficar no céu." Então continuando, o senhor não é Deus, o senhor é apenas um rei que morreu e que agora precisa se desintegrar para nascer num ovo do Caos, que a propósito é seu pai, e assim poder ganhar poderes infinitos de todos os elementos da natureza, virar um anjo supremo e construir o seu planeta com a nossa ajuda.

—Ok. Então vamos nessa. Esse é o início de um novo capítulo da minha história. Vamos, me desintegre. Primeiro Zorokim destruiu o planeta Alaidun com fogo e depois foi desintegrado por Madri e virou pó espacial. Esse pó foi em direção ao Caos que cuidou dele, o protegeu e fez dele um ovo espacial. Mas isso você verá no próximo capítulo.

Capítulo 2    A Criação de Zord

No princípio não havia nada a não ser o Caos. Estava tudo vazio, escuro e gosmento por causa do pântano que cobria aquele Planeta desconhecido. Então do Caos nasceu um ovo brilhante e amarelo (a primeira cor que apareceu no universo) e saiu dele Zorokim, um semideus recém-nascido, porém era forte e inteligente. E foi graças a ele que tudo começou.

PRIMEIRO DIA: CRIAÇÃO DA LUZ

Zorokim, já adulto, viu que o Planeta permanecia vazio e escuro. Então ele decidiu que seria o senhor de tudo e principalmente da luz.
Foi então que ele começou a falar em línguas estranhas e assim que ele falou, seu corpo começou a brilhar e radiar uma luz de todas as cores. E foi aí que ele percebeu que ainda faltava formar a terra. Mas isso nós veremos no próximo dia.

SEGUNDO DIA: CRIAÇÃO E FORMAÇÃO DA TERRA

Agora havia luz. Mas não havia terra. Então Zorokim limpou o pântano que havia lá e deixou de lado uma parte do pântano.
E começou a trabalhar: separou os oceanos e surgiu o continente. Mas ele viu que o continente estava vazio e improdutivo. E ele empurrou as águas que estavam acima do horizonte (que ele acabara de criar algumas horas atrás) e assim foi feito a primeira chuva que já aconteceu. E assim da terra brotou grama e aí foram criadas as árvores cheias de folhas e frutos de todos os tipos.
E Zorokim viu que era bom.

TERCEIRO DIA: CRIAÇÃO DOS SERES CELESTES

Zorokim percebeu que precisava de alguém para governar o dia e outro para governar a noite. Então Faknubis, sua esposa, deu a luz Thorclies (o sol) e Muftis (a lua). Thorclies resolveu governar o dia e Muftis resolveu governar a noite. E ela deu a seu marido Starclon as estrelas (Star, em português, é estrela).

QUARTO DIA: ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DOS SERES CELESTIAIS: OS ANJOS

Nesse dia, todos os anjos que já existiam desde (e antes) que o Caos foi separado do universo estavam prontos para os postos que eles tanto desejavam.
Primeiro Zorokim escolheu Madri para ser seu administrador e braço direito em tudo o que ele fizesse. Ele escolheu justamente Madri porque ele sempre gostava de ajudar os seus amigos angelicais no céu.
Assim Zorokim não precisava se cansar no trabalho e ainda ganhava um tempo extra. E como ele já estava grandinho para governar o céu (e quando eu digo grandinho, eu digo adulto), ele precisava de ajuda na construção do Planeta Kimballak (esse foi o nome que eu inventei).
Depois veio Dumbo, que era tagarela, mas muito inteligente. Ele foi escolhido para ajudar Bugsy (o primeiro homem, ou melhor, coelho-homem a pisar no Planeta) a dar nomes aos animais que haveriam de ser criados por Zorokim. Então a ele foi dado uma lista dos nomes dos animais.
Depois chegou a vez de Maomé ser escolhido. Ele foi escolhido para ser o comandante do exército de Zorokim. Nele havia mais de 1.000.000.000.000(um bilhão) de anjos lutadores de kung fu e todas as outras artes marciais. Vestiam armaduras de ouro, mas a Maomé foi dado uma armadura do metal mais resistente do mundo, blindado mais de 10.000 vezes. Ele era o espírito guia de Napoleão, Miyamoto Musashi, Júlio César, Leonidas I, Genghis Khan e Alexandre, o Grande.
Finalmente o último foi Setmekim, um anjo muito bonito e inteligente. Ele era casado com Iawa (Iaua), uma mulher anjo que ajudava Setmekim nas suas tarefas e era inteligente, porém não mais inteligente do que seu marido. A ele foi dada a função de guardar o trono de Zorokim. Essa era uma função que poucos recebiam. Uma função super importante. E todos ficaram maravilhados com o fato de ele não ser mais o anjo tímido que ele era. Ele tinha a visão além do alcance e foi ele que incentivou o Iluminismo, a Revolução Francesa, a criação dos Illuminati, etc. Ele era como o segundo cérebro de Zorokim. Depois de muitos anos de experiência com os seres humanos do planeta Terra, ele adquiriria um senso de justiça muito forte, até chocante para seus companheiros angelicais e todo o séquito de Zorokim, tanto angelical quanto humano.

E Zorokim viu que aquilo ficou muito bom.

QUINTO DIA: CRIAÇÃO DOS SERES AQUÁTICOS E AÉREOS

Agora faltava três coisas naquele planeta: criaturas aquáticas, aéreas e terrestres. Mas agora vamos tratar sobre as criaturas aquáticas e aéreas. Zorokim pôs as suas mãos castanhas nas águas e as balançou com toda sua força e disse: "Produzam! Produzam!" e em menos de um minuto, as bolhas subaquáticas se transformaram em peixes de todos os tipos, tanto grandes como pequenos. E acima do mar oceânico, o vapor de água que subia ao céu se transformava em pássaros de todos os tipos, tanto grandes como pequenos. E depois Zorokim, a partir destes, criou outros pássaros e peixes de outros tipos.
Por exemplo, ele criou a Hamquet, a baleia que tinha asas e voava. Também criou a família dos pássaros que tinham asas e não voavam. O pingüim, a avestruz, a ema, entre outros. E o mais impressionante dos animais era o tão famoso Molgastik, o tubarão que era o contrário de todos os tubarões. Ele dançava, cantava, brincava, pulava de alegria. Ele era mais conhecido por todos como Barão Tu (ou Krahs para os norte-americanos), o inverso dos tubarões.
Ele fazia shows pros filhotes de tubarão e de outros peixes. E Zorokim viu que aquilo era bom.

SEXTO DIA: CRIAÇÃO DOS ANIMAIS TERRESTRES

Estava quase tudo pronto para os anjos tomarem suas posições no céu e no planeta, mas o Planeta carecia só de animais terrestres. Aí Zorokim teve uma ideia: ele encomendou animais cujo proprietário era um gigante conhecido como Stronghold, um famoso zoólogo gigante. O gigante estava de mau-humor naquele dia, mas Zorokim conseguiu amansá-lo. E com tranqüilidade ele conseguiu moldá-los e entregá-los ao seu mestre. Então ele botou os bichos todos em ordem alfabética e botou em cada um deles uma característica peculiar ou igual aos outros animais. Mas Zorokim sentia que faltava alguma coisa: alguém para administrar a terra e seus componentes. Para isso ele não escolheu os anjos. Ele decidiu fazer um ser igual aos animais, e ele também seria chamado de animal pelos seus descendentes, mas ele seria mais esperto, mais inteligente, mais experiente, mais sábio, mais ágil que todos os animais. Ele seria mais ou menos parente do macaco.

--(som de macaco bravo)

--Tá bom, tá bom, relaxa que eu vou mudar, relaxa! Ele seria mais ou menos parente do animal irracional mais esperto do mundo. E Zorokim foi moldando ele mais e mais, trabalhou horas e horas até criar (suspense) o Pernalonga! Ele era sensacional e super inteligente. Mas relaxem que Setmekim não estava com inveja dele. Ao contrário ficou super feliz com a nova criação, pois era semelhantemente igual ao seu Criador.

E agora Zorokim estava muito feliz com sua criação.

SÉTIMO DIA: CRIAÇÃO DOS CONTINENTES E DE UM NOME

Zorokim viu que o continente era um só. Então ele decidiu dividir o continente com a mesma técnica que Deus criou para dividir a Pangéia do Planeta Terra: usou a gravidade, pegou as placas tectônicas, as puxou e as colocou em lugares diferentes. A parte dos animais e o de Pernalonga foi posta no norte e foi chamada de Continente Éden em homenagem a Deus. A parte onde ficaria seu reino terrestre foi posta no centro e foi chamada de Continente Central. [Esse continente será muito importante daqui pra frente, porque ele será a morada dos africanos salvos da explosão.] A parte onde ficariam os Índios da América (toda a América) foi posta no leste e foi chamada de Continente Leste. A parte onde ficariam os Homens pré-históricos foi posta no sul e foi chamada de Continente Malnova (Antiga em esperanto). A parte onde ficariam os homens das Gerações X, Y e Z (a geração A ficava no continente Central) foi posta no oeste e foi chamada de Etseo (Oeste ao contrario), mas Dumbo deu a idéia de dar o segundo nome a este continente e era 03573 (Oeste na língua Leet [1337]). Zorokim achou que estava tudo pronto, mas um de seus anjos, Setmekim, lembrou que ele deveria pôr um nome no planeta.

—Que tal Iestrapus? — sugeriu Setmekim.

—Não. Termina com "trapos" e meu planeta não é um trapo. — disse Zorokim.

—Que tal Doblenus? —sugeriu Dumbo animado.

—Não. Isso me lembra de duas pessoas sem roupa.

—Que tal Faelara? — sugeriu Madri.

—É um nome bom, porém não místico.

—Que tal Deathring? — gritou Maomé eufórico e bélico.

—Não. Nada mórbido no nome.

Então pensaram muito. Pensaram, pensaram, pensaram, pensaram até que eles ouviram a minha voz (a voz do narrador):

—Que tal Zord?

—Isso! Zord! Finalmente alguém leu a minha mente!

—Mano, eu não apenas leio a sua mente. Eu SOU a sua mente! Eu sei de tudo o que você pensa, faz ou fala. Eu conheço todos os seus sentimentos por duas razões: primeiro porque eu sou o narrador dessa historia (e por isso também sei tudo sobre todos aqui); segundo porque eu sou VOCÊ!

—Como você me garante que você sou eu?

—Isso eu não posso contar, porque vai estragar a historia. Mas alguma hora eu vou revelar o segredo de tudo.

—Tá bom.

—Agora voltando ao nome, dê ao planeta o nome de Zord.

Entao, seguindo as minhas ordens, ele pôs o nome do planeta de Zord.

A VIDA NO "CÉU NA TERRA"

Agora eu vou explicar quem é Zorokim. Zorokim é o próprio narrador que sou eu. Esse é meu nome no meu mundo que criei na minha imaginação. Esse nome vem da variação do inglês "sort of king" que significa "tipo de rei" ou mais informalmente "um rei qualquer" (ou "um rei comum"). Tornou-se Zorokim por causa da má pronúncia na Índia de "sort of king" que virou "sortokin" e eu adaptei para Zorokim que em inglês tem som de um nome viking. O céu do qual eu falo é na Terra. E o meu planeta fica situado na minha escrivaninha. Agora vou falar sobre os anjos. Todos eles se vestem de armaduras de bronze, ouro, esmeralda, ferro e outros metais resistentes a qualquer dano. As armaduras e coisas metalúrgicas são feitas por Hefesto e os sete anões que o ajudavam a procurar metais bons e resistentes. Os anjos cantam a Deus que me criou e me ajudou a criar esse mundo imaginário:

--Glória e majestade estão diante dele, força e formosura no seu santuário.
Glória e majestade estão diante dele, força e formosura no seu santuário.

Capítulo 3    A Queda de Zord

No centro do universo, estava Zord em toda a sua glória. Zord foi eleito o planeta mais bonito de todo o universo, depois do Planeta Terra que estava em primeiro lugar (ironicamente, vocês sabem o porquê). Zord era cheio de plantas coloridas e animais exóticos e estranhos, repleto de pessoas carismáticas e amigáveis, que nunca brigavam entre si (em relação a todos os continentes) e que faziam o que queriam.

Havia pontes que ligavam os continentes uns aos outros. A ponte que ligava o continente Central ao continente Éden se chamava Mirinda (maravilhoso em esperanto) e era cercado de flores. A ponte que ligava o continente Presente ao continente Malnova se chamava Osoroshī (horroroso em japonês) e estava quebrada. A ponte que ligava o continente Malnova ao continente Leste se chamava Konektita (conectado em esperanto). A ponte que ligava o continente Leste ao continente Éden se chamava Ekzota (exótico em esperanto). E assim por diante. Eu não vou por os nomes de todas as pontes.

Zorokim, quase todos os dias, visitava os continentes, por meio de Iyanu, a ponte colorida, para conversar e fazer outras coisas com os humanos e animais.

Ele estava orgulhoso de seu novo planeta recém-criado, pois era bonito e cheio de vida, com exceção do continente Presente que poluía o ar, mas graças à barreira invisível criada por Zorokim, o ar poluído não interferia os outros continentes e assim Central, Malnova e Leste não eram perturbados pelo som irritante e barulhento da cidade.

Eu já mencionei a vocês que Zorokim era negro e era casado com uma branca, Faknubis? Eu acho que não. Ele tinha cabelos grandes, ondulados e da cor laranja. Seus olhos eram azul-escuros. Ele gostava muito de usar roupas luxuosas, mas a que ele mais usava era uma túnica branca com uma capa azul. Usava óculos.

Sua esposa tinha cabelos longos, cacheados e da cor preta. Seus olhos eram pretos. Sua pele era branca como a neve. Ela gostava de usar roupas sofisticadas (um trocadilho com um nome), pois ela era rainha e esposa do rei de Zord. Não se conformava com seu cabelo normal, ela fazia penteados nele. Não usava óculos.

Seus filhos eram Thorclies e Muftis.

Thorclies era negro, tinha cabelos amarelos, médios e com um topete. Usava roupas luxuosas, assim como o seu pai. Era inteligente, porém meio narcisista. O trabalho dele era governar o dia na forma de um sol.

Muftis era branca, tinha cabelos brancos, médios e cacheados. Usava roupas lindas e sofisticadas, assim como sua mãe. Era inteligente, porém meio perfeccionista, assim como seu pai. O trabalho dela era governar a noite na forma de uma lua.

Zorokim era o irmão caçula de sua família (espacial e terrena). Em sua família terrena ele tinha 2 irmãos, mas ele era "considerado" por eles o mais velho por ter mais experiência. Em sua família espacial ele tinha 13 irmãos titãs, 2 meio-irmãos humanos, 1 irmão deus e 1 irmã humana, 8 sobrinhos deuses (filhos dos titãs), 43 sobrinhas oceânides, 7 sobrinhos gigantes, 3.000 sobrinhos potamoi, 2 cunhadas humanas e 1 avô que era o Senhor Deus [agora tá explicado porque Deus tava do lado de Zorokim e Davi na guerra, porque o avô sempre protege os seus netos]. Seu pai era Caos e sua mãe era Zergling. O pai de Davi era Quin Gonn Jinn.

Tudo corria bem na capital do continente Central até o dia em que Faknubis teve um sonho, melhor dizendo, um pesadelo, um pesadelo causado por Ícelo ou Hipnos (provavelmente em de suas crises mentais por não tomar seus remédios). Nesse pesadelo, Zorokim torturava-a dizendo que ela foi infiel e também dizia coisas assustadoras que só um psicopata ciumento diria para a sua esposa que provavelmente em seus pensamentos o teria traído. A aparência de Zorokim era diferente da de um anjo, quase um demônio, atormentando seus sonhos com unicórnios. Seus olhos eram aterrorizantes e penetrantes e estavam totalmente pretos com uma pequena pupila azul que olhava diretamente para ela sem parar. Além disso, eles pareciam sangrando de tanta dor dentro dele, (só que não era sangue vermelho, era sangue preto) mas ao mesmo tempo pareciam estar chorando de tanta tristeza. Suas roupas e seu cabelo eram pretos. Ele segurava uma faca sangrenta na mão dele, pois ele já tinha matado os pais dela. Seu sorriso era assustador e sangrento, pois ele parecia saber o que estava fazendo. Ele estava prestes a atacá-la, ela acordou do pesadelo assustador. Apavorada ao acordar, correu para Zorokim e o beijou, dizendo bom dia alegremente como se fosse o melhor dia dela. Ela até fez o café da manhã! Ele achou estranho, mas continuou o seu dia.

Os anjos vem apresentar-se perante o SENHOR, e SATANÁS entra com eles.

SENHOR: Donde vens?

SATANÁS: De rodear a terra e passear por ela.

SENHOR: Viste Zorokim?

SATANÁS: O Anjo que criou seu próprio planeta?

SENHOR: Sim, o meu servo.

SATANÁS: Servo teu? Guapo servo! O rei dos parvos.
Seu comer e beber são do outro mundo (literalmente).

SENHOR: Corte os escárnios e as zombarias! Ide direto ao assunto pelo qual viestes.

SATANÁS: Vossa Majestade Celestial conhece o planeta que acaba de nascer, o planeta Zord,
Que se auto-intitula o planeta mais bonito do universo?

SENHOR: É certo que sim. Vós sabeis que sou onisciente, onipresente e onipotente.

[SATANÁS vem para o lado com o SENHOR e pergunta:]

SATANÁS: Quer Vossa Majestade uma apostinha?
Verá se também este não perde a sanidade,
Assim como teus servos Lear, Hamlet e Otelo,
Ao saber que Zord, seu planeta querido,
Está a desmoronar, como um velho e horroroso castelo.

SENHOR: [à parte] Ele e seus poemas alucinados!
[a Satanás] Tens certeza do que estás dizendo?
Suas palavras são fruto da loucura causada
Pelos seres humanos, que são aquela raça desgraçada
Da qual me arrependo de haver criado.

SATANÁS: [à parte] Depois ele vem falar dos meus poemas...
[ao Senhor] Pois será essa raça desgraçada
Que dará inicio à destruição de Zord.
Em breve, todo o planeta se tornará num caos!
E Zorokim? Será um cão que ladra e não morde.
Eu aposto que ele não conseguirá manter a ordem e a paz em seu povo.

SENHOR: Pois eu aposto que ele conseguirá sim! Acredito nele!

SATANÁS: Pois eu não.
Estenda tua mão um pouco, e toque tudo o que tem,
E veja se ele não há de blasfemá-lo e xingá-lo.

SENHOR: Queres trazer desgraça a ele,
Assim como trouxeste ao meu servo Jó?
Mas permito-te que o tentes.
Eis que tudo o que ele tem está no teu poder;
Somente contra ele não estende a tua mão.
Se eu ganhar,
Vós ireis consertar os erros que fizestes
E me adorar para sempre.

SATANÁS: Mas se eu ganhar,
VÓS ireis consertar os erros que fizestes.

MIGUEL: Nunca! Jamais nosso Deus errou ou conduziu um ser humano ao erro!
Vós sois o responsável pelos erros que os seres humanos fazem
Como por exemplo, achar que ser gay é normal;
Que fazer coisas censuráveis com varias mulheres é normal;
Que conteúdo adulto também é para crianças;
Que o Brasil ainda tem esperança.
Vós influenciais os humanos a criar um urso que ama e quer dormir com criancinhas, um urso pedófilo!
A vossa iniqüidade é grande assim como a minha ira por vós!
Estou tão exasperado a ponto de te...

SENHOR: Acalma-te, Miguel, acalma-te! Satanás apenas irá escarnecê-lo se continuar irritando-se com coisas alheias como ele, este demônio orgulhoso, prepotente, vaidoso (o que causou a queda dele) e que se acha a cereja do bolo, o ultimo biscoito do pacote!

SATANÁS: [à parte] Não se iluda tão cedo, Deus. Ganhei tão certo a aposta, como é certo chamar-me eu Satanás. Se eu vingo na empresa, a palma do triunfo é minha. Ele em breve tempo há de comer terra, como a tia serpente.

SENHOR: Lembra-te, Satanás que eu sondo o teu coração e conheço teus pensamentos como ninguém.
Contudo existem regras: Nem eu nem você deveremos interferir no nosso "jogo de xadrez".
Isso se refere especialmente a vós, Satanás!
Sim, tu mesmo, Satanás!
Vós que enganais as nações
Com seu discurso sagaz.
Agora xô, demônio, xô!
A audiência está encerrada.

SATANÁS: [à parte] "Xô!" Terei
A vida de Z despedaçada
E minha vitória será aclamada!

No planeta Terra, o consumismo e a cultura pop haviam chegado. Mas, não satisfeitos com isso, eles resolveram infectar e poluir todo o planeta Zord com sua doença que era infinitamente mais contagiosa e mortal que uma picada de um escorpião ou de uma água-viva. E assim eles, como pragas devastadoras, invadiram Zord. Tomaram as formas de McDonald's, Bob's, Subway, Burger King, e também tomaram a forma de cantores pop nacionais e internacionais [não vou citar nomes], e a reputação de Zord [como planeta calmo e cheio de alegria] foi despedaçada e destruída, assim como o planeta Terra.

Zorokim acordou de sua soneca vespertina e, quando foi observar o planeta de lá do céu, não parecia que era o planeta tão admirado pelos outros planetas e universos, parecia mais o planeta Terra, ou até pior que o planeta Terra. Nos continentes Presente e Central, havia indústrias que soltavam fumaças gigantescas, empresas famosas cheias de clientes, estádios cheios de artistas pop com milhares de fãs, estádios cheios de jogadores de futebol (o esporte que seu pai Caos admirava), shoppings repletos de fãs que pediam autógrafos para vários artistas, tanto brasileiros como estadunidenses, livrarias com livros de youtubers, e outras imundícies.

Influenciado pelos deuses Cellbit e Castanha e pelo pai supremo deles, Nandus, Zorokim, sabendo que era um dia de folga e descanso para ele, não podia ficar parado e assistir a queda de seu planeta. Ele desceu ao ponto central dos continentes Presente e Central e os alertou dos estragos que isso causaria, mas eles, teimosos e infantis como eram, não quiseram ouvir e escutar o que ele disse.

Vendo que não havia mais esperanças, Zorokim teve de abandonar o planeta e deixá-lo apodrecer. Mas ele não sabia pra onde ir. Ele foi consultar os sábios do reino, mas até eles haviam se corrompido com a miséria brasileira que entrou no planeta. Então ele teve de ir ao céu da quinta dimensão e consultar os anjos Madri e Setmekim, os seus auxiliadores.

—Madri, Setmekim [finalmente algum dialogo no livro, já tava cansado de escrever texto], preciso da ajuda de vocês.

—Diga-nos, Vossa Majestade. — disseram os dois juntos.

—Preciso da ajuda de vocês. O começo da queda do meu planeta começou. Saibam que o consumismo e a cultura pop chegaram ao planeta. O que mais virá? Comunismo? Uso livre de armas pros cidadãos? Se os cidadãos começarem a usar armas, não só o país irá cair como também o planeta inteiro irá cair. Massacres e revoltas acontecerão e inocentes serão envolvidos e mortos sem motivo algum. E o que dizer do machismo e do feminismo? Daqui a pouco vão fazer piadas sobre isso, como se fosse normal!

—Bom, — disse Setmekim. — e o que o senhor acha da cultura musical brasileira que entrou aqui?

—Cultura? Aquilo nem é cultura, aquilo é uma merda, uma merda cagada e que cheira mal, cagada por um mendigo cachaceiro que bebeu milhões de cachaças e ainda tomou remédio pra cagar aquela merda gigantesca que se chama "cultura brasileira". Musica pop? Musica pop é o caramba!

—Nossa! Hoje o senhor está bastante estressado.

—E quanto ao vlogger que filmou um corpo morto e publicou na internet? — disse Madri, lembrando-se de um ano que começou mal.

—Nem me fale disso! Eu o proíbo de falar isso na minha presença! Nunca alguém foi tão estúpido, infantil, psicopata e sociopata como aquele cara! E se citar o nome daquele que sempre pinta o cabelo por visualizações e falar coisas das quais ele desconhece e muito, eu juro que eu mando jogá-lo no fundo do inferno e você vai amarrado junto a ele, entendeu?

—Sim senhor. Desculpe-me, eu meio que extrapolei e ultrapassei os limites da sua ira.

—Tudo bem, eu também extrapolei um pouco e passei todos os limites da minha ira. E então, o que vocês sugerem que façamos?

—Senhor, permita-me dizer algumas sugestões que eu acabei de pensar. — disse Setmekim, depois de pensar muito.

—O senhor tem a minha permissão.

—Senhor, eu sugiro o seguinte: O senhor deve fugir para a casa de um parente seu e esconder lá, até achar apropriado que nós voltemos para casa. Mas o senhor não deve ser visto pelo povo, senão o senhor será descoberto, e nunca deverás deixar o trono sozinho. Deixe que Thorclies e Muftis governem o seu planeta em seu lugar, mas todo cuidado é pouco. O senhor deve evitar que o povo adore-os como deuses, assim como foi com Horus, Rá, Apolo, Hélios, Lugh, Liza, Amaterasu e Shamash, os deuses e deusas do sol e assim como foi com Artemis, Selene, Khonsu e Nannar, os deuses e deusas da lua. Quanto ao disfarce que o senhor usará, ele deve ser a sua túnica xadrez preto e branco com capuz e o senhor usará a sua mascara favorita para que ninguém veja o seu rosto que de noite brilha como o Sol ao meio-dia. Deverás ir de ônibus espacial e levarás com você: eu, Madri, Faknubis, o vice-rei George (que governa o leste do continente Central) e o vice-rei Henrique (que governa o oeste do continente Central), mas se quiser o senhor pode levar mais gente, porque no ônibus espacial cabe muita gente.

Ao ouvir isso, Zorokim, Madri, Faknubis, Thorclies e Muftis aplaudiram a sugestão de Setmekim. Então Zorokim disse:

—Muito bem. Querida, arrume suas coisas. Madri, você deve ir ao céu e arrumar sua mochila. Setmekim, eu quero que vá avisar aos vice-reis sobre a situação do planeta e sobre a sua sugestão para que eles se preparem, pois eles vão ir e voltar no mesmo dia para governar o resto do planeta. Eles apenas irão ver o castelo e depois voltar. Vou me arrumar para a viagem.

Então eles pegaram suas coisas e saíram do castelo de noite pelos portões frontais e, para que não os reconhecesse, ele, seus anjos, os vice-reis, Faknubis, todos eles andaram pelas ruas com suas máscaras assustadoras e roupas pretas com capuz. Zorokim, para que pensassem que ele fosse o líder de um grupo misterioso, usou exatamente o que Setmekim sugeriu: "Quanto ao disfarce que o senhor usará, ele deve ser a sua túnica xadrez preto e branco com capuz e o senhor usará a sua mascara favorita para que ninguém veja o seu rosto que de noite brilha como o Sol ao meio-dia." A mascara que ele usou era a mascara do Vendetta. Todos em Zord, TODOS, rapidamente se curvaram diante deles, com medo do que poderiam fazer. Zorokim e sua escolta chegaram ao ônibus espacial, que os levou ao planeta do Rei Davi.

Ao chegarem ao planeta, os portões que levavam diretamente ao palácio real de Davi se abriram a eles imediatamente à ordem dele. Davi os viu antes de chegarem ao palácio, e correu para dar-lhes boas vindas.

— Oh, queridos amigos, Sejais muito bem vindos Ao meu humilde castelo brilhante Como o diamante.

— Davi, — disse Zorokim, tirando sua máscara— isso aqui não é Shakespeare, então corte as honras, seja mais breve e informal. — E disse aos vice-reis: — Podem ir embora, já cumpriram seu trabalho. Davi, por favor, permita-nos entrar.

Enquanto os vice-reis iam embora, o resto entrou no castelo esplendoroso. Este era feito de mármore com madrepérola, diamante e pedra escarlate. Havia estátuas gregas e de santos, como São Paulo, São Pedro, Santo André, espalhadas por todo o palácio. O trono era feito de ouro e pérolas. Todos ficaram maravilhados com aquilo. No entanto, em Zorokim havia uma pequena semente de inveja (e ciúme) na qual nascia um broto venenoso. Ele ainda estava com a máscara assustadora, apesar de todos no planeta saberem que quem estava por trás da máscara era Zorokim.

Ele pegou um papel, escreveu nele e entregou-o a Davi. Chamou-o em particular e cochichou:

—Não abra até que dê exatamente 6h09min da manhã. Encontre-me na floresta secreta de seu planeta para conversarmos sobre algo que temo que aconteça contigo.

E foi em direção aos anjos. Davi os apresentou cada canto do palácio. Mas havia a pergunta que não queria calar:

—A pergunta que não quer calar: Zorokim, por que é que você saiu de seu planeta?

Zorokim apenas disse:

— Veja por si mesmo!

E mostrou-lhe o planeta caótico, Zord em toda a sua podridão. Citou Isaías 14, juntamente com Davi: Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Já foi derribada no inferno a tua soberba, com o som dos teus alaúdes; Os bichinhos, debaixo de ti, se estenderão, e os bichos te cobrirão.

E citaram também Apocalipse 18: Caiu! Caiu [...] e se tornou morada de demônios, E abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e aborrecível! Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flauteiros, e de trombeteiros, E nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; E ruído de mó em ti se não ouvirá mais; E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; Porque os teus mercadores eram os grandes da terra; Porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.

E ainda citaram Isaías 13: Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração; Nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. Mas as feras do deserto repousarão ali, e a sua casa se encherá de horríveis animais; E ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali. E as feras que uivam gritarão umas às outras nos seus palácios vazios, Como também os chacais, nos seus palácios de prazer; Pois bem perto já vem chegando o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão.

—Céus, isso é trágico! — disse Davi, estarrecido.

— Realmente lamentável! Tenho pena de quem se corrompeu com isso! — disse Faknubis.

— Então foi por isso que você veio pra cá? Por causa da queda de Zord?—disse Davi.

— Sim, exatamente. — disse Zorokim.

— Tenho pena de você, cara. Pelo menos, uma parte de seu planeta está salva e incorruptível.

— Concordo com você.

Foram para os quartos dos hospedes. Zorokim, quando foi ver o seu quarto, ficou estarrecido, estupefato, atônito, admirado, pasmado! Naquele momento, o vento levou toda a sua inveja e ciúme dele. Nem todos os substantivos sinônimos de surpreso conseguem descrever o quão Zorokim estava naquele momento ao ver seu novo quarto. O quarto em si era mais magnificente do que o próprio palácio! Tinha todos os tipos de pedras preciosas como decoração; da janela podia-se ver, não só o planeta inteiro, mas também todo o universo, desde a Via Láctea até Amutuyi; a cama era a mais macia de todas (Ó, como Davi tinha enorme carinho por ele!); etc. Nem todas as palavras do mundo poderiam descrever o quarto incrível de Zorokim.

Obviamente Faknubis dormiria no mesmo quarto que ele. O quarto dos outros eram incríveis, porém nem tanto quanto o de Zorokim e Faknubis.

Já eram 6h09min da manhã. Zorokim e Davi acordaram ao mesmo tempo. Encontraram-se na floresta indicada. Zorokim pediu que Davi abrisse o papel e lesse. Nesse papel estava escrito:

"Davi, eu tenho medo de que você se corrompa como os habitantes de Zord. Tenho medo de que você ria de mim nas guerras. Por isso, prometa que sempre estará do meu lado. Você deve me ajudar a limpar a corrupção de Zord. Façamos um plano: vamos fazer com que tudo o que for feito no decorrer dos anos seja explicado no final de tudo isso. Mas antes prometa que sempre, sempre, sempre, sempre será meu amigo por toda a eternidade! Se fizer isso, você estará provando que é meu amigo de verdade. E se fizermos tudo direitinho, eu prometo que, quando eu morrer, eu te levo junto comigo para o céu da quinta dimensão."

Zorokim disse:

— Entendeu? Não vamos fazer um teatro, pois os nossos espectadores podem muito bem nos chamar de falsos, dissimulados, mentirosos, etc. Vamos agir como Light Yagami: vamos apagar nossa memória, não nos lembraremos de nada, e quando eu estiver na maca doente, você deverá vir ao hospital onde eu vou estar acamado e tocar no meu dedo indicador direito. Assim nós nos lembraremos de tudo o que aconteceu e da nossa conversa de agora. E assim faremos de Zord um planeta pacifico e alegre mais uma vez. Entendeu?

Davi curvou-se e disse submissamente, porém feliz:

— Entendi, Vossa Majestade. Serei eternamente grato por ocupar um cargo no seu céu.

—Então vamos voltar. Use a sua máscara agora. Eu vou usar a minha. Sempre uso pra assustar um pouco as pessoas e ter mais respeito.

Os dois voltaram como eternos amigos, como Davi e Jônatas, usando suas máscaras misteriosas.

Capítulo 7    A Paciência Esgotou ou O Novo Império Galáctico - parte 2

Estava tudo tranqüilo naquela região da galáxia Hartes Leben (Vida Difícil). Zorokim em seu trono celestial pensava:

— Sinto que meu irmão irá se revoltar. Pelo menos nada de mal pode acontecer.

Enquanto ele pensava assim, um servo chegou correndo até seu rei e disse:

—­­Vossa Majestade, Zord foi invadido pelos Imperiais e sua esposa mandou uma carta pro senhor.

Ele entregou a carta ao rei na qual estava escrito:

Planeta Mulu Machachali (Plena Tolerância)

Para Zorokim, Planeta Zord

Querido ex-marido,

Sinto muito, mas você é um tanto intolerante. Por que é que você simplesmente não deixa as pessoas fazerem o que quiserem? Você sempre quer arrumar briga com qualquer um que se oponha a você! Sempre! Por isso eu decidi fugir e encontrar outra pessoa que me entenda e que saiba o que eu sinto e penso. Eu sei que quando você receber essa carta, você vai ficar completamente com raiva de mim e provavelmente vai se vingar ou se matar. Mas eu não ligo. Eu vou continuar com quem eu amo e considero um ótimo companheiro e você vai continuar bebendo do copo do seu próprio furor e se encher de ira.

Com amor e carinho,

Faknubis.

PS: Eu ainda te amo.

Zorokim sentiu que sua vida havia chegado ao fim e, como foi predito pela sua ex-esposa, se enfureceu e de tanta raiva ele gritou tão alto que até os outros mundos o ouviriam. E saiu fogo da boca dele. Mas agora Zorokim não sabia mais o que fazer: ele deveria se vingar dela ou se matar? Se vingar ou se matar? Se vingar ou se matar? Ser ou não ser? Essas perguntas ecoavam na cabeça do monarca que estava prestes a ficar maluco. Então ele chamou o ceifador ou aquele que tira a vida de milhares e milhares:

—Azrael!

Então ele veio, mas logo ficou espantado com a ordem do rei:

— Me leve para o Tártaro!

—Mas senhor, o Tártaro jamais foi aberto para ninguém com exceção dos mortos.

—Você tem razão. Somente os mortos têm acesso ao Tártaro. Mas eu sou o rei então anda logo!

—Já estou indo abrir o Tártaro, senhor.

O Tártaro foi aberto. Ele era um grande abismo parecido com um buraco negro. E Azrael lançou Zorokim dentro do Tártaro. Ao cair, sentiu uma solidão no meio daquele deserto. Mas essa solidão acabou, pois o irmão dele, que morrera envenenado pelo Lorde Davi, encontrou-o caído no chão.

—Oi irmão. (Pausa) Irmão? Irmão, você está bem?

—Um pouco machucado, mas ainda estou vivo. Não sei como, mas estou vivo.

Então ele percebeu que não estava mais vestindo suas roupas reais, mas estava vestindo roupas pretas, de luto. Não estava mais usando a sua coroa real. Seus cabelos não eram mais da cor laranja, mas eram pretos.

—Então, o que você veio fazer aqui?

—Eu vim ficar aqui por muito tempo. Estou triste e abalado. Sinto-me como se estivesse morrendo aos poucos.

—Que pena. Se eu fosse o rei eu deixaria você ficar aqui, mas como nosso rei Tartarus emitiu um decreto irrevogável no qual todo aquele que entra no Tártaro deve se apresentar ao rei, você vai ter que ir ao palácio dele pra pedir permissão pra ficar aqui.

Então, por causa da lei do Rei dos Mortos, ele foi obrigado a escalar as Montanhas Sombrias até chegar ao palácio.

Chegando lá, ele viu uma porta dupla. Ao ler o aviso, ele bateu três vezes na porta que inexplicavelmente se abriu sem mãos humanas. Quando as portas se abriram, ele deu de cara com um palácio enorme e sombrio. No final do corredor, havia um trono e nele estava sentado um homem de roupas pretas parecidas com as roupas de Zorokim. Ao redor do trono havia quatro cobras, das quais as duas cobras da frente eram muito grandes e a aparência delas era assustadora. Atrás do trono, havia um fogo enorme que queimava incessantemente. Zorokim viu o homem estender a mão e dizer:

—Podes vir.

Ele obedeceu ao comando dele e foi ao seu encontro. Chegando mais próximo dele, ele parecia mais assustador do que a Morte. Os olhos dele eram medonhos e penetrantes. O cabelo dele era mais curto do que o de Zorokim. Ele reconheceu uma das cobras, era a Cobrona, a mesma cobra gigante que interrompeu a guerra entre Zorokim e Davi. Tartarus olhou para o hóspede e o reconheceu. Era seu irmão! Eles não se viam há muito tempo!

—Irmão, há quanto tempo nós não nos vemos, né?

—É, bastante tempo, que saudade!

—Então, o que queres tu, ó irmão meu?

(A linguagem dele não era muito moderna, ela estava presa em um tempo distante mesmo estando eles em um tempo que era a mistura do passado, presente e futuro.)

—Eu quero ficar aqui por muito tempo.

—E por qual motivo tu queres ficar justo aqui?

Foi então que Zorokim começou a chorar só de lembrar o quão miserável ele se tornou.

—Eu não tenho palavras para descrever o quão triste é a minha situação. Eu me sinto estúpido e contagioso. Eu vejo injustiça pra tudo quanto é lado.

—Mas irmão, a injustiça sempre existiu e sempre existirá enquanto nós existirmos.

—Não é verdade! Ela começou a existir há muito tempo depois que criei o Planeta Zord. Antes tudo era perfeito, do jeito que tinha que ser. Mas agora tudo parece desabar ao meu redor. Eu nunca fui bom nas guerras. Só ganhei a reputação de vitorioso e forte por causa do meu nome original que significa "combatente glorioso másculo", "guerreiro famoso viril", "aquele que se tornou famoso na guerra pela sua masculinidade". Mas eu sempre perdia as esperanças e as minhas forças quando "lutava". Toda vez que havia uma guerra contra mim, meus oponentes achavam que poderiam me vencer, eles se gabavam muito durante a batalha. E agora que minha mulher, ou melhor, ex-mulher complicou a situação dizendo que eu era intolerante e que ela iria ficar com outra pessoa melhor do que eu, eu decidi por enquanto desistir do meu trono e deixá-lo com Azrael, o anjo da morte até que a situação aliviasse e voltasse ao normal.

—Não conheço esse Azrael.

—É o mesmo anjo que trouxe o meu meio-irmão pra cá.

—Ah, eu me lembro dele. Tens a minha permissão de ficar aqui, mas antes... Querida!

Ela saiu da porta ao lado do trono: uma mulher grande, bonita, de busto cheio, ela parecia ser a filha de Afrodite. Assim que ela chegou, todo mundo se encantou com ela, até mesmo as cobras se apaixonaram com o perfume que ela exalava. Ela trazia consigo um espelho nas mãos. Era de pele branca, tinha cabelos e olhos da cor da noite e usava um vestido branco. Ela nem notou seu marido e foi em direção a Zorokim. Ela se encantou com ele.

—Quem é esse, amor?

Tartarus, que sentia os seus chifres crescendo, sentiu que algo de errado não estava certo. Então decidiu separar os dois.

—Bárbara, esse é meu irmão Zorokim. Zorokim, essa é minha esposa.

—Esposa? Cê é muito sortudo! — disse Zorokim surpreso.

—Querida, quero que tu o recebas com hospitalidade, ele é nosso hóspede. Prepare uma massagem especial pra ele.

—Sim, Tartarus.

Então Bárbara o levou para uma sala secreta aonde só os hóspedes especiais tinham direito de entrar. Havia na sala uma cama de massagem. Nela foi onde Bárbara deitou Zorokim cuidadosamente e começou a massageá-lo.

—Então Bárbara, como vocês se conheceram?

—Nós nos conhecemos no dia da construção da Cidade de Tártaro. Eu tava passando perto da construção quando ele acidentalmente tropeçou e caiu em cima de mim. Obviamente ele quis ser gentil, se desculpou (porque naquela época ele era meio distraído) e continuou andando meio tímido. Tava claro que ele tinha se apaixonado por mim. A gente foi se conhecendo aos poucos e numa noite, ele se encontrou comigo, declarou o amor dele por mim e me pediu em casamento. Eu no começo recusei, mas depois que ele me prometeu que eu seria a rainha de milhões eu aceitei.

—E esses milhões são os mortos, certo?

—Sim.

—Queria ser um deles porque eu não suporto mais o que tão fazendo comigo. (chorando) EU NÃO SUPORTO MAIS! EU ESTOU NO LIMITE! EU NÃO TENHO VERGONHA DE FALAR ISSO! EU NÃO SUPORTO MAIS! EU NÃO TENHO DORMIDO MAIS! EU NUM CONSIGO COMER DIREITO MAIS! EU NÃO TENHO VIVIDO! EU NÃO SUPORTO MAIS! EU CHEGUEI AO LIMITE!

—Por que o choro?

—Porque eu sinto um fracassado em tudo! Tudo o que faço dá errado! Claro, tem algumas exceções, mas eu não consigo mais viver o que eu vivo e sentir o que sinto! A justiça não parece estar do meu lado. A Vida não parece estar do meu lado. Parece que a minha sorte está sempre nadando contra a maré da vida e se afogando. A minha vida se resume em sofrimento, injustiça e desprezo.

—Mas pelo menos você é feliz?

—Claro. Tão feliz como Jó, Hamlet, Otelo, Fausto...

—Oh, por favor, não seja tão irônico assim. E também não seja tão melancólico.

—Como não posso ser melancólico numa situação como essa onde quem sofre as conseqüências nessa história sou eu? Como não ser triste quando sofro do mal chamado inquietação?

—Como assim?

—Toda vez que eu estou de boa, vem algum babaca querendo briguinha comigo. E adivinha quem sempre perde no final?

—Ele?

—Não, é óbvio que não. Sempre sou eu. Sempre! Nunca pensei que eu iria ficar abandonado sempre pelo resto da sociedade. Eu cheguei aqui tão triste e lá tava Tartarus piorando a minha situação. Ele foi tão severo.

—Sinto a mesma coisa que você. Não devia ter me casado com Tartarus. Ele é mau, frio, tirano, traiçoeiro e paradoxalmente ciumento. Cê viu o jeito que ele olhou para você?

—Vi. Ele tava tipo: (falando de maneira robótica) "Eu sou Tartarus. Quem tocar na minha esposa morrerá! HAHAHAHAHA!"

—HAHAHAHAHA! Você é muito hilário mano! HAHAHAHAHA!

Naquele momento a cor preta foi desaparecendo exceto a cor da pele dele (sem racismo) e ele voltou ao normal.

E enquanto eles riam acidentalmente eles se encostaram. Foi ali que o amor entre eles nasceu como um pintinho que acabou de nascer. Nesse momento você leitor deve imaginar um pássaro voando magicamente cercado de corações decorativos. Porém, minutos depois, Tartarus resolveu entrar no quarto e quando entrou, teve uma grande surpresa.

—Querida, cê já terminou a massagem?... O QUE SIGNIFICA ISSO?

Ele os encontrou abraçados um ao outro.

—Significa que você não é mais meu marido. Encontrei nele um monte de coisas que você não tinha: amor ao próximo, senso de humor, inteligência, generosidade, senso de justiça...

—PARE! PARE DE FALAR TANTAS VIRTUDES SENÃO EU VOU EXPLODIR!

—Então deixe sua raiva explodir!

E literamente ele se arrebentou de tanta fúria. Bárbara e Zorokim simplesmente ficaram ali parados com uma face sem expressão. Zorokim, preocupado com o mundo dos mortos, disse:

—E agora, quem governará esse reino tão escuro, vasto e sombrio?

Bárbara, olhando para Zorokim, disse:

—Acho que já conseguimos um rei por aqui.

E assim o mundo dos mortos tinha um novo rei dos mortos: Zorokim. E pra completar a história, eles se casaram.

E viveram felizes para sempre... MENTIRA! AINDA NÃO ACABOU!

Um dia, cuidando do seu imenso império, vendo quem entrava e quem saía, ele se lembrou que possuía um reino na superfície. Então resolveu fazer uma viagem para lá. Mas ele não foi sozinho.

—Querida, vamos lá pra cima?

—Cê sabe que eu sempre quis ir lá em cima! Tô pronta!

E eles foram ao centro do mundo dos mortos e voou junto com sua esposa até a superfície, mas se decepcionou, pois os Imperiais haviam invadido Zord. Mas isso não o impediu de fazer aquilo que deveria ter sido feito desde o começo desse capítulo:

—Azrael, chame o exército mais forte do mundo que são inferiores ao exército dos Anjos de Deus!

—Sim, senhor! Finalmente eles sairão da prisão eterna.

Então Azrael foi ao Tártaro e se dirigiu exatamente ao lugar que lhe foi indicado, o lugar onde "Deus os acorrentou com cadeias eternas [...] encadeados nas prisões da escuridão, esperando o grande Dia do Julgamento.", o lugar onde sempre estavam escondidos os homens mais misteriosos do mundo, os Illuminatti! Quando o exército de gafanhotos humanoides ouviu a nona trombeta soar (conferir Apocalipse capítulo 9 na Bíblia), eles saíram como uma nuvem de gafanhotos prestes a acabar com as plantações. Junto a eles saiu uma nave gigante e triangular que tinha um olho no meio e nessa nave estavam os comandantes do exército. Estavam prontos para atacar com força total. Então os Imperiais ouviram um som de gafanhotos voando no céu e um grito de comando:

—Preparar, apontar, FOGO!

Tiros, lasers, espadas ardentes, energias, sabres de luz saíram de todos os lados e atacaram os Imperiais!

Mas Lorde Davi não desistiu: ele chamou mais reforços para o jogo ficar empatado, ele chamou o Esquadrão Imperial e os FIE (Forças Imperiais Especiais). Zorokim, com o mesmo pensamento que ele, chamou os Drogados.

E os cinco impérios lutavam e lutavam até as 5 horas da tarde. Vendo que Zorokim estava distraído, miraram nele e atiraram. Quando a bala estava quase aproximando dele, eu acordei assustado.

—O que aconteceu?

—Você está no hospital.

—Por quê?

—Você estava andando quando acidentalmente tropeçou numa pedra e caiu e bateu a cabeça no chão da rua. Isso fez com que você ficasse em coma por um mês e meio.

Então depois que a gente conversou sobre a situação do coma, eu pude ir tranquilamente pra rua.

Nota do VN: O coma de um mês e meio explicaria toda essa bagunça escrita por um maluco dopado em 6 drogas diferentes. Explicaria se a história parasse por aqui, mas ela infelizmente continua e infelizmente não tem fim.

Capítulo 8    Porque Violência gera Violência

Havia uma guerra continental no planeta Zord. Zorokim, obviamente incomodado, pensou que iria ficar maluco com aquela situação irritante. Então ele resolveu ir até o continente Presente (local onde tinham guerras de todos os tipos) e falou pacificamente aos habitantes:

—Pessoas que fizeram essa bagunça, acalmem-se e vamos conversar. Vocês sabem muito bem que matar pessoas é errado. [ah tá. Um "assassino de milhares de mulheres meretrizes que também eram assassinas" falou que é errado matar. Cadê a lógica nesta historia?]. As Escrituras Sagradas afirmam: "Não matarás." Como rei deste planeta, eu lhes daria o pior castigo que se pode imaginar, mas como anjo pacifista, eu irei dar-lhes uma segunda chance. Mas se vocês fizerem guerra de novo, cabeças irão rolar! Agora vão e limpem essa bagunça. Depois peçam desculpa e façam as pazes uns com os outros.

Então todos foram, limparam a bagunça enorme, pediram desculpas aos seus oponentes, agora amigos, e fizeram as pazes. Depois foram pra casa tranquilamente.

Porém às 3 horas da madrugada, Éris, guiada pelo seu irmão Ares, voou pelos ares e semeou a discórdia no coração dos habitantes de Presente e às 7 horas da manhã, a guerra continental foi provocada mais uma vez. Zorokim teve que acordar bem cedo para poder resolver essa situação de novo. Desta vez ele não pôde falar pacificamente com eles. Ele teve de ser rígido com eles.

—Escutem! Eu avisei ontem que se vocês fizessem guerra de novo, cabeças iriam rolar. E o que vocês fizeram? Vocês fizeram exatamente o que eu pedi que não fizessem. Vocês me desobedeceram. No entanto eu lhes darei uma terceira chance, mas se fizerem isso de novo, vocês não sabem do que eu sou capaz. O que eu vou fazer com vocês vai ser algo terrível. Agora mais uma vez vão e limpem essa bagunça. Depois peçam desculpa e façam as pazes uns com os outros.

Então todos foram, limparam a bagunça enorme, pediram desculpas aos seus oponentes, agora amigos, e fizeram as pazes. Depois voltaram a fazer a sua rotina do dia-a-dia.

Vocês sabem exatamente o que aconteceu no dia seguinte. Zorokim acordou e ouviu um barulho. Adivinhem que barulho era? Não era o barulho do silêncio, (o que soa meio paradoxal) mas era o barulho de GUERRA! Desta vez Zorokim não foi tolerante com eles. Foi ainda mais severo com eles. A raiva que ele sentia era maior do que das outras vezes. Era maior que Júpiter, maior que o Sol do planeta Terra, maior que a maior estrela que vocês podem imaginar, porém não maior que o próprio Senhor Deus. Então convocou um anjo que sabia o que deveria ser feito numa situação como essa:

—Maomé!

Maomé era o anjo comandante de mais de 1.000.000.000.000(um bilhão) de anjos lutadores de kung fu e de todas as outras artes marciais.

—Me chamou senhor?

—Sim. É chegada a hora inesperada. Chegou o dia que decidirá quem ganhou a aposta divino-diabólica: Deus ou Satanás [ele sabia da aposta, pois um anjo x9 que estava no céu contou tudo a ele]. O tempo do meu reinado está acabando. Em breve, um de meus filhos será o herdeiro do meu trono. Ainda não sei quem será. Talvez seja Thorclies ou Muftis. Talvez seja Yin ou Yang. Ainda não sei, mas agora precisamos focar no nosso fim, na verdade, no meu fim. Chame todos os meus aliados, desde Nabujão e Plutão até o Tártaro, desde o norte de Zord até o sul, chame meus anjos e os teus anjos. Se puder, chame todos os monstros do mar, do ar, da terra, do fogo, do espaço sideral, quantos monstros você quiser. Chame os planetas de todos os cantos do universo. Hoje haverá uma guerra contra o meu próprio povo, o povo do continente Presente, que é um povo muito teimoso, de dura cerviz, um povo muito preguiçoso, ansioso, excessivamente irritante, explorador, um bando de pessoas bestializadas, pessoas que se fingem de inocentes, que arranjam briga umas com as outras, etc. Claro, sempre há exceções. Todos que vivem dentro e fora deste universo, todos sem exceção devem comparecer, todos com suas tropas, para a Batalha Suprema. Ninguém deve faltar neste dia. Absolutamente ninguém. Agora vá!

— Sim senhor. (para si mesmo) Finalmente chegou o Dia em que tudo isto enfim voltará a ser o que era antes! Um lugar maravilhoso, cheio de alegria, diversão, sem regras, e totalmente livre do consumismo, de guerras, de inimizades, corrupção e de todo tipo de coisas ruins no Brasil e nos Estados Unidos. (para Zorokim) Mas Vossa Majestade, quando o senhor morrer, o senhor vai virar pó espacial de novo e o pó vai voar pelo espaço e depois o senhor irá encontrar o seu pai Caos e nunca mais vai nos ver.

—Quem disse que eu vou sumir pra sempre e nunca mais ver vocês? Eu vou estar sempre junto de vocês, mesmo depois de morto. Finalmente vou poder voltar pra casa e morar com vocês de novo. Vamos poder ser felizes, cantar, brincar, etc. Enfim seremos como crianças de novo (não literamente). [Quando usou os pronomes na 1ª e na 2ª pessoa do plural, ele se referia aos seus anjos que estavam ali: Madri, Dumbo, Setmekim, Abadom, Azrael, Samael, Stolas e Maomé.] Agora vá!

3 horas depois, vieram todos os que foram convocados para a guerra: os Illuminatti, os Titãs (todos eles, incluindo Cronos), os Slenderman, os Gigantes, os Anjos, os Deuses, os Espíritos Guerreiros do Tártaro, os Enderman, Cobrona e Anaconda, e os Deathtoucans (Tucanos da Morte). Eles se encontraram no Vale da Bestialidade. Esse vale ficava no centro do continente Presente. Esse vale jamais foi usado em situação alguma, somente em casos extremos e de emergência. Ele se chamava Vale da Bestialidade porque quem morasse lá por alguns anos e se acostumasse com a música que tocava na rádio que era funk, se transformava num completo vagabundo, opressor, cafetão, ostentador, burro, bestializado e se ele começar a cantar para que todos o ouçam, a doença se espalha e isso cria um continente cheio de pessoas burras, vagabundas, e principalmente bestializadas. Por isso, para evitar que isso acontecesse na guerra, ele mandou seus anjos que desligassem a torre que mandava as "músicas" para a rádio. E eles foram.

Todos se prepararam para lutar: os Illuminatti estavam polindo o olho central da nave; os Titãs estavam fazendo montanhas e depois as arremessando uns nos outros; os Slenderman estavam seqüestrando algumas crianças, os Gigantes estavam brincando de lutinha como crianças; os Anjos (que estavam a serviço de Zorokim) estavam polindo e mexendo em suas espadas e armaduras; os Deuses estavam usando os humanos-cobaia para se exercitarem, os Espíritos estavam brincando de esconde-esconde e assustando uns aos outros; os Enderman estavam testando seus teletransportes novos; os Deathtoucans (assim como os Deuses) estavam usando os homens-cobaia para testar novas formas de matar pessoas; Anaconda e Cobrona, cobras gigantes agora rejuvenescidas e fortes, estavam treinando novos ataques-surpresa; e os humanos do Presente (em sua maioria, brasileiros e estadunidenses), obviamente alguns estavam mexendo no celular e outros estavam cantando, ou então, assistindo algum entretenimento.

Foi quando se ouviu um humano gritar para uma mulher:

—Ei, sua gostosa! Se eu te pego, eu te quebro no meio!

Um dos deuses, Zeus, que estava ouvindo aquilo, se indignou e gritou para o homem com uma voz bem forte e grossa que podia ser ouvida pelos 5 cantos do planeta:

­—Isso não é jeito de se falar com uma mulher, entendeu? Cê é por acaso um retardado mental? Cê deve ser um daqueles machistas opressores petistas para falar esse tipo de coisa! Cala essa boca, moleque! Se eu ouvir isso de novo, eu juro que vou esmigalhar você com todas as minhas forças e dar o que restar pros cachorros, pior, eu vou dar o resto pra Cérbero comer! Agora sai daqui, pivete!

Ele ficou calado e depois correu chamando a mamãe, chorando igualzinho um bebê. [Até porque quem não chora quando vê um deus gigante olhando pra você com uma cara de mau e gritando com você com a voz mais forte que você pode imaginar?] [Ah, um detalhe que eu esqueci de falar: O único deus que não foi convidado foi Deus (com d maiúscula), porque você sabe: ele tava ocupado cuidando do planeta Terra e etc. Mas se mesmo ele fosse convidado para a guerra, ele não aceitaria, pois quebraria as regras da aposta divino-diabólica: se houvesse alguma guerra em Zord, ele e o Diabo não deveriam participar dessa guerra, pois isso interferiria no resultado final da aposta.]

Sabem quantas pessoas estavam na guerra? 50.303.624.970 pessoas! (14 titãs, 118 deuses, 51 Illuminattis, 70 gigantes, 10.000.000.000 anjos, 40.278.982.155 espíritos, 50.000 Slendermen, 50.000 Endermen, 1346 Deathtoucans e 24.541.216 humanos do Presente [8.944.327 pessoas do Norte e 15.596.889 pessoas do Sul.])

Zorokim, depois de verificar todo o vale para ver se tinha algo errado, deu o sinal: mandou Setmekim tocar a sua trombeta [o som saiu alto e forte] e depois gritou:

—Sieg heil! (Salve a vitória!)

Então todos, como milhares de touros enfurecidos numa tourada e como milhares de cavalos numa corrida [assim como na Guerra de Reis, só que dez vezes pior], correram e gritaram de maneira que o universo todo soubesse. Começaram a se espancar, a matar uns aos outros (no caso dos deprimidos, a se matar), a esfaquear, a enfiar suas lanças, a fazer coisas que se fazem (ou não) numa guerra. Esta guerra foi a mais sangrenta e mais violenta de todos os tempos. O Holocausto dos Judeus na Alemanha (1933-1945) não se comparava àquela guerra, e o Genocídio Bósnio (1992-1995) parecia pó perto dela. Zorokim, obviamente, tinha que participar da guerra, porque ele já era um homem crescido (porém sem barba), e foi ao campo lutar com bravura e com toda a sua força como se hoje fosse o seu último dia [marquem esta frase: ...como se hoje fosse o seu último dia...]. Então de repente...

—Olha lá, o otário querendo lutar com a gente!

E adivinha de quem eles estavam falando e rindo? Zorokim, que estava flutuando e com duas cobras bem conhecidas: Anaconda e Cobrona. Todos, menos quem estava do lado dele, começaram a rir dele, simplesmente porque ele era um idiota e não merecia estar na guerra que ele mesmo criou. Do nada, apareceu lorde Davi com sua TV gigante assistindo a guerra toda e quando ele ouviu os comentários contra Zorokim, ele adorou aquele show e comentou:

—Tudo que é bom, dura pouco! HAHAHAHAHA!

E riu com eles, como se estivesse o melhor show de circo de todo o mundo, no qual o palhaço mais engraçado de todos era Zorokim!

Zorokim, triste, porém bravo, foi ao Tártaro e se jogou dentro dele. Imediatamente foi para casa, que era o antigo Castelo tartariano, e chorou, ainda com as cobras atrás dele, no seu quarto. Bárbara resolveu entrar no quarto e encontrou-o chorando profundamente. Ela perguntou preocupada:

—Meu amor, o que houve?

Ainda chorando, ele respondeu pra ela:

—Todo mundo tá rindo de mim!

Então surpreendentemente ela (que era o símbolo da beleza, da modéstia, da civilização, da juventude, da elegância) foi invadida por uma força maligna vingativa chamada Nêmesis (que estava acompanhada de uma das Erínias, Alecto) e disse com uma crueldade que nem cabia nela de tão grande que era:

—Vingue-se de todos eles! Faça-os sofrer como você sofreu, ou até mais!

Zorokim hesitou:

— Mas, meu bem...

Ela forçou-o a beber algo que fez Zorokim ficar completamente louco e sombrio ao mesmo tempo. Ele ao tomar aquela bebida, sentiu tentáculos saírem do seu corpo e também o seu espírito voltado para as trevas. Seu cabelo, suas roupas, seus olhos se tornaram completamente pretos. Seu corpo começou a se contorcer como alguém possuído por um demônio. Estava mais possuído do que Emily Rose.

A praga, que saía de Zorokim como um vírus, começou a se espalhar do Tártaro a Zord com seus tentáculos em forma de cobra. Ela não pegou os Illuminatti; os Titãs; os Slenderman; os Gigantes; os Anjos; os Deuses; os Espíritos Guerreiros do Tártaro; os Enderman; os Deathtoucans; o vice-rei George; os Animais do Continente Éden e do Continente Central; os Índios da América do Norte e Sul; e os Homens pré-históricos, porque não tinham nada a ver com a raiva dele e com a corrupção dos outros humanos, também conhecidos como Geração Z. Esta era uma das Gerações que nasceram no Continente. Todos eles foram transportados para o Céu Zordiano, repito, TRANSPORTADOS, e levados em segurança às suas casas construídas por Zorokim em casos de emergência, no caso de houver uma praga no planeta Zord.

—Para, para, para! Deixa eu falá um negócio! — falou Zorokim. Depois de alguns segundos, depois de Davi parar o que estava fazendo para prestar atenção, ele quebrou o silêncio:

—Pruuu! — Davi se mijou de tanto rir! Zorokim também, mas aquela onomatopéia causou algo tenebroso nele. Fez ele se contorcer nervosamente, como nunca, e sentiu asas nas costas, pior, SEIS asas nas costas! Sua boca não era mais uma boca, e sim um bico, um bico de galo, até mesmo cresceu um vime de galo nele! Seu cabelo comprido, cacheado e da cor laranja, não era mais cacheado e laranja, e nem era mais comprido, era moicano espetado e da cor vermelha! Enquanto isso, Davi só assistia perplexo. Seu corpo, o corpo de Zorokim, não era mais um corpo humano-divino, e sim um corpo de pombo, todo penudo e colorido! A sua coroa continuava a mesma. Uma cauda galinácea grande e colorida cresceu em suas nádegas.

—Pruuu! — disse Zorokim, desta vez com uma voz poderosa, forte e grossa. Então ele chamou o vice-rei George que estranhamente também estava transformado em galo-pombo.

—Transforme o seu exercito em galos-pombos, assim como eu e você. Todos devem permanecer com seus capacetes. Entendeu?

—Sim senhor.

Então ele foi voando com suas grandes asas, grandes como as de uma águia ou de um grifo. Chegando lá, ele espalhou a sua energia aos seus soldados, e Zorokim fez o mesmo com os seus. Todos eles se reuniram no mesmo vale de antes, (o Vale da Bestialidade) onde agora os homens do Presente estavam em suas barracas, cantando [funk, provavelmente], se divertindo, dançando, brincando, fazendo coisas que só os internautas, os retardados e os loucos sabem fazer.

Eles (os exércitos de Zorokim e de George) planejaram um plano. Aproximaram-se de um dos soldados e fizeram sons de galos e pombos para chamar a atenção dele [obviamente, sem serem vistos]. Ele ouviu o barulho e virou-se, andou em direção à floresta que estava atrás dele e seguiu os sons estranhos que vinham de dentro dela. Enquanto ia à direção deles, eles iam por outra direção e, astutamente, colocaram no lugar deles galos e pombos de verdade para substituir os sons que eles faziam. Quando ele chegou lá, viu que eram apenas galos e pombos andando por aí. Então ele voltou ao seu oficio, mas os exércitos de Zorokim e de George já estavam do outro lado, em frente aos homens do Presente, que nem se importavam pro resto do mundo, só queriam se divertir, principalmente as suas mulheres.

Então, como um bando de pássaros infestando o céu, eles, extraordinariamente, voaram por cima deles [extraordinariamente porque galos não voam] e atiraram bombas fortes neles, mas um detalhe: eles estavam invisíveis aos olhos deles. Eles ficaram assustados e confusos, correram pra todos os lados, mas não podiam, porque os exércitos aéreos eram muitos e os cercavam de todos os lados com as bombas. E ainda, pra completar, os aliados de Zorokim [vou ter que dizer de novo quem são: os Illuminatti, os Titãs, os Slenderman, os Gigantes, os Anjos, os Deuses, os Espíritos Guerreiros do Tártaro, os Enderman, os Deathtoucans e o acréscimo de alguns homens do Continente Pré-História que usavam porretes de ferro] surpreendentemente saíram de seus esconderijos e atacaram com toda a força os homens do Presente, conforme havia sido combinado antes com Zorokim e George. Um dos homens da Geração Z disse:

—Hórus e Apófis estão lutando por eles e estão contra nós! Nós não somos páreo para os deuses, porque somos simples mortais! Como foi que esse Zorokim teve conexão com eles e outros deuses?

Hórus era o deus egípcio da guerra e Apófis era o deus egípcio do caos e da destruição. Esses dois e os outros deuses conheceram Zorokim na Escola Divina.

Outro homem disse:

—Ouvi falar que eles (Zorokim e George) estavam em guerra contra os romanos, e de repente Odin apareceu com suas valquirias voando no céu. Eles atiraram bolas de fogo nos exércitos e depois soltaram urubus e corvos para perturbar os soldados. Será que eles vão atirar bolas flamejantes em nós também? É melhor nós corrermos e ao menos tentar nos salvar deles!

Mas os exércitos já não tinham pra onde correr, pois, como previsto, um bando de urubus e corvos desceu dos céus, desta vez eles estavam flamejando por todo o corpo, e lançavam bolas de fogo nos exércitos, dispersando-os para serem atacados pelos exércitos aliados de Zorokim e pelos exércitos aéreos.

A guerra só foi acabar muitas e muitas horas depois. Desta vez, os homens do Presente foram derrotados e levados como prisioneiros ao Planeta Terra pelos aliados de Zorokim, no qual alguns destes (no caso dos Illuminatti, dos Espíritos Guerreiros do Tártaro, de alguns Anjos [porque outros voltaram para o Céu Zordiano] e dos Deathtoucans) foram levados ao Tártaro. Alguns simplesmente morreram na guerra.

Os soldados voltaram pra casa, enquanto eles, Zorokim e George iam se destransformando e voltando à forma humana (no caso de Zorokim, à forma humano-divina).

Zorokim voltou ao Palácio (que era um castelo) no continente Central e sentou no trono. Depois de alguns segundos, um menino misteriosamente entrou no castelo e começou a tacar uma bola de papel em Zorokim. Só isso foi o necessário para irritar Zorokim. Ele se irritou tanto que ele pegou o controle remoto e tacou nele com toda a força, quebrando o seu crânio em pedaços e matando-o. Depois, num completo remorso, se arrependeu do que havia feito com o garoto.

—O que foi que eu fiz cara? Eu matei um menino. [mudando de emoção] Mas ele tava me pertubando. [mudando de emoção] Mas eu poderia simplesmente ter mandado ele embora pra longe. [loucamente] Não, eu fui fazer o que? Matar ele! Parabéns pra você, você é um genial! Você merece o prêmio de melhor pessoa do mundo! [preocupado] Agora o que é que eu vou fazer? Enterrar o corpo, lógico!

Então ele foi num cemitério qualquer, enterrou o corpo do menino cuidadosamente e em segredo pra que ninguém soubesse daquilo e voltou ao palácio. Mas para vingar a criança, Sekmet, com a ajuda de Anúbis, trouxe o espírito dele de volta. Juntamente com outros fantasmas que haviam sido assassinados, ele foi ao palácio e estrangulou Zorokim. Zorokim tentou soltar-se deles, mas não conseguiu. Então ele irou-se muito (de novo, como sempre) e soltou uma energia explosiva e os assustou gritando com uma voz forte e grossa:

—Saiam daqui! Já!

E eles correram com medo dele, porque seus olhos chegavam a soltar fogo de tanta raiva que ele tinha e ao redor dele queimava um fogo grande. Mas logo após a saída deles, o fogo e a raiva simultaneamente se desligaram, mas ainda existiam em seu coração, apenas foram guardados dentro dele para outra ocasião. Zorokim, preocupado com o que havia feito, resolveu procurar Apolo, um anjo idoso que antigamente era o deus do conhecimento, da luz, da medicina, do sol, da musica e da arte. Ele era o oráculo da Terra e seu principal oráculo se situava em Delfos, mas devido ao crescimento da imbecilidade e da ignorância do ser humano, ele sentiu vergonha da Terra e, vendo que Zord era um lugar pacifico e bom para dar e transmitir conselhos que vinham diretamente de Zorokim, ele decidiu se mudar para Zord.

Apolo morava numa caverna porque ele previa o futuro secretamente e um dia, quando viu o futuro para Zorokim em suas cartas mágicas, ele viu os homens da Geração Y destruindo o planeta Zord e os da Geração Z se tornando um povo muito preguiçoso, excessivamente irritante, que se finge de inocente, que arranja briga umas com as outras, etc.

Zorokim foi à caverna de Apolo com roupas de luto e um capuz negro. Mas desta vez, Zorokim não veio a Apolo para transmitir conselhos, ele veio para pedir conselhos!

—Apolo, você pode me ajudar? Estou com um problema que está me perturbando.

—Sim senhor, em que posso ajudar a Vossa Majestade?

—Eu.... Cometi homicídio.

—O quê?

—Cometi homicídio.

— O quê?

Cometi homicídio!

O grito de Zorokim ecoou pela caverna toda e pelo universo todo como um som de trombeta. Apolo ficou tão assustado que até seus olhos, que sempre ficavam fechados (porque ele era meio cego), se abriram. Mesmo quase ficando surdo depois do grito, Apolo pensou, filosofou, lembrou-se das leis zórdicas, pensou no que deveria ser feito diante daquela situação. Depois de pensar muito de olhos fechados, ele disse com sua voz fraca de idoso:

—Então Vossa Majestade terá que ir a Terra da Punição Severa e Justa. Encontre Yin e Yang, os quais são seus filhos, e peça que eles o torturem. Se não permitires que o torturem, que rasguem suas costas até elas sangrarem, que te vendam como escravo para a África, tu não irás superar esse trauma que tens. Por favor, ó Vossa Majestade, não me leve a mal, mas essas são as leis que vós criastes.

—Tudo bem. Eu aceito o meu destino.

—Mais uma coisa, Vossa Majestade!

—O que?

—Quem ou o que o senhor matou?

—Uma criança.

—Então os chicotes que forem usados serão dois: um de couro e outro de aço espinhoso.

—OK.

Ele saiu de seu continente e foi ao outro lado do planeta que era o continente Oculto, atravessou o deserto, e chegou a uma cidade onde havia pessoas sendo torturadas [algumas na tortura de Procusto, algumas sendo chicoteadas, outras sendo espancadas, outras sendo comidas vivas por vermes, outras queimando no fogo infernal, etc.] com severidade e com justiça. Esta era a Terra da Punição Severa e Justa. Os governantes dessa terra eram Yin e Yang, filhos de Zorokim. As responsáveis pelas punições eram as Fúrias, as mesmas que perseguiram eternamente Zorokim desde o dia da aposta até o dia de seu ultimo respirar.

Antes de serem torturados, eles eram examinados por Yin ou Yang ou ambos de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros, e eram torturados de acordo com a maldade que haviam feito na terra. Por exemplo, se ele era um estuprador, a tortura dele era ser estuprado. Se ele era traficante de drogas, elas o dopavam com todas as drogas até ele agonizar e apodrecer. Se ele zoava os cegos, seus olhos eram queimados. Se ele zoava os aleijados, suas pernas eram quebradas ou então esmagadas por um elefante.

Quando Zorokim viu as pessoas sendo torturadas, ficou horrorizado, pois nunca tinha visto isto em sua vida, mas quando ele viu seus filhos Yin e Yang pela primeira vez, seu coração quase parou. Não agüentou a emoção e correu para abraçá-los. Chorou em seus braços e eles também choraram, mas Zorokim chorou muito mais que eles.

[Esqueci de descrever Yin e Yang: Yin, por ser recluso, tinha cabelos pretos e de emo. Yang, por ser mais ativo e sociável que seu irmão gêmeo, tinha cabelos brancos e espetados. Cada um dos dois tinha um pouco de Zorokim dentro de si, tanto o lado positivo presente em Yang como o lado negativo presente em Yin.]

Depois de conversarem muito sobre tudo, Zorokim lembrou-se de seu castigo por causa de um comentário de Yang:

—Mas então, pai, o que você veio fazer aqui? Por que veio visitar a gente?

Então ele se emocionou e começou a chorar:

—Eu não vim visitá-los, eu vim pra ser torturado por vocês, para sofrer por tudo que eu fiz de errado!

—Por que, pai? — disse Yin.

—Eu fiz algo que nem merece ser dito numa ocasião como essa.

—O que, pai? Fala logo! O que foi que você fez? — disse Yang ansioso.

—Eu matei uma criança! Mas um detalhe: Eu não mandei que os guardas matassem a criança, eu mesmo a matei com minhas próprias mãos!

Então ele mostrou para Yin e Yang o que ele havia feito em uma bolha visionaria: "Depois de alguns segundos, um menino misteriosamente entrou no castelo e começou a tacar uma bola de papel em Zorokim. Só isso foi o necessário para irritar Zorokim. Ele se irritou tanto que ele pegou o controle remoto e tacou nele com toda a força, quebrando o seu crânio em pedaços e matando-o." Depois que ele fechou a bolha em suas mãos, Yang, pela primeira vez, não sabia o que dizer. Yin ficou impressionado, por saber que seu pai era um homem de bem. A palavra "irritar" ecoava nos ouvidos de Yang, mas a palavra "crânio" e "matando-o" ecoava muito mais nos ouvidos de Yin, devido aos seus pensamentos mórbidos.

—E então? Já sabem o que devem fazer?

— Sim meu pai.

Eles foram ao quarto dos castigos, cheio de ferramentas usadas para torturar pessoas e animais. Pegaram dois chicotes: Yin pegou um chicote de couro, mas Yang, por ser mais agressivo, pegou um chicote de aço espinhoso. O momento dos açoites chegou. Eles bateram nele com seus chicotes com tanta força que a carne de Zorokim chegou a quase rasgar de tão forte que eram as chibatadas. Ele sofria muito, chorava por dentro, assim como seus filhos, que choravam amargamente. O tormento que parecia eterno acabou.

— Pai, tá triste com a gente, pai?

— Não, meus filhos, eu merecia esse sofrimento. Era apenas uma divida recente que eu tive que pagar.
Vocês apenas cumpriram a lei,
até com seu próprio rei.

— Nós o levaremos até o ônibus espacial que levará o senhor para um lugar da África, o qual [referindo-se ao lugar] talvez não exista historicamente ou nos mapas.

— Sim, meus filhos.

Eles o levaram ao ônibus espacial, com suas roupas de escravo.

Ele chegou à África, a um determinado país [que vocês vão imaginar qual é] onde ficava (ou reinava) a tribo Dakirki, a tribo onde os habitantes tinham cabeças de cachorro [ou pelo menos é o que eu penso que era]. Ali estava o mercador de escravos chamado Fainur, da região arábica chamada Shararali, que estava vendendo os negros [mesmo sendo Fainur meio moreno] que, assim que chegavam ao "país", eram vendidos na mesma hora. Portanto só podiam entrar homens que, por algum motivo, ainda eram escravos ou queriam ser escravos [se é que alguém quer ser escravo hoje em dia, não metaforicamente falando {porque existem pessoas escravas de alguma coisa}.]